Me distraí com a torre do castelo...
procurando fazer a mais alta das torres...
pisei em seus muros...
esfarelou-se sua base!
Mayara B.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
(des)caminhos se faz ao caminhar
Nunca tive tanta dúvida do rumo que tomei, pela primeira vez pensei em voltar, refazer meu caminhar...
Talvez seja tarde pra voltar e muito cedo para seguir, quem sabe o melhor mesmo a se fazer seja parar, uma pausa na sombra para relembrar os caminhos trilhados e ganhar força para os caminhos futuros!
Só temo me habituar, uma brisa na sombra pode ser muito tentadora para um andarilho cansado.
Mayara Bezerra
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A poesia cá dentro de mim...
O poema
Sem estrofes, versos ou palavras.
Nem com sonhar ainda é.
Mera emoção dele, esfumado apenas
Bruma feliz em volta do pensar.
Dia e noite meu mistério
Sonho-o, leio-o, de novo soletro,
E sempre a fímbria das palavras me aborda
Como adejando sua vaga integridade.
Sei que nunca será escrito.
Nem sei, não sei sequer que é.
Mas a sonhá-lo sinto-me feliz,
E alegria, mesmo falsa, é alegria.
Dentro de mim dorme um poema
Capaz de exprimir minha alma toda.
Sinto-o vago como o som ou vento
Embora já esculpido inteiro para sempre.
Capaz de exprimir minha alma toda.
Sinto-o vago como o som ou vento
Embora já esculpido inteiro para sempre.
Sem estrofes, versos ou palavras.
Nem com sonhar ainda é.
Mera emoção dele, esfumado apenas
Bruma feliz em volta do pensar.
Dia e noite meu mistério
Sonho-o, leio-o, de novo soletro,
E sempre a fímbria das palavras me aborda
Como adejando sua vaga integridade.
Sei que nunca será escrito.
Nem sei, não sei sequer que é.
Mas a sonhá-lo sinto-me feliz,
E alegria, mesmo falsa, é alegria.
Fernando pessoa
(Tradução de José Blanc de Portugal)
(Tradução de José Blanc de Portugal)
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